RECHILIEU...AS RENDEIRAS DE GURINHATÃ.: Trabalho artesanal em RECHILIEU

Minha história

Eu Eliana quando fui convidada para fazer parte da Associação eu disse à Terezinha que não tinha tempo. Porque tenho muitos serviços em casa. Meu primeiro dia e nesse dia tinha tanta coisa a fazer que eu desisti de ir, daí meu marido me deua a maior força, ele isse: - Deixa as coisas que você tem que fazer, quando você chegar você faz. Então eu fui. Hoje consigo fazer meus serviços de casa, já faz quase dois anos que estou fazendo parte da Associação. Começamos fazendo crochê e bordado à mão. A Terezinha conseguiu uma parceria com a UFU através do Peterson. E com ajuda do SICOB, através do Ademar nós fomos reuniando e trabalhando.
A terezinha conseguiu uma parceria com a EMATER através da Suzana e Patrícia, que veio nos conhecer e interessou pelos nossos trabalhos e conseguiu com que fossemos expor na Feira de Uberaba e Belo Horizonte.
Foi reconhecida com bodado rechilieu, poucas sabiam o bordado, tivemos que aprender, outro desafio porque foi muito difícil.
Pensei até em desistir mas graças a Deus não desisti e aprendi, ainda não sou uma bordadeira experiente, mas acredito que chego lá.
Tenho que caminhar quase 4 Km para ir , agradeço a Deus porque a Associação na minha vida foi uma coisa muito boa!!!!!!
Eliana Lemes de Souza Fonseca

Minha História

Eu, Maria Aparecida de Olieveira Freitas casada com Edson Amaral de Freitasmãe de um filho. Sou casada ha 33 anos. Sempre morei aqui desde que casei, cuidando da casa e ajudando meu esposo. Sempre participei da comunidade e através dela aconteceram vários cursos do Senar, até que um dia aconteceu um curso de corte e costura e através dste curso surgiu a idéia de formar um grupo na comunidade. Nós as participantes fizemos uma reunião e formamos um grupo de mulheres, e fizemos uma diretoria de qual a Terezinha como presidente e a Luzemar como tesoureira, e elas sairam e foram atrás de ajuda para formar a nossa Associação, começamos com bordado a mão e depois a terezinha se dispos a ensinar o bordado à maquina. Ela que já era bordadeira 10 anos e nós aprendemos o bordado à máquina. Tivemos ajuda da EMATER, da CRED Pontal e das Feiras para expor os nossos trabalhos. Eu tenho muitadificuldade no bordado, masé uma terapia para mim e é muito bom estar aqui junto com minhas colegas, me sinto feliz graças a DEUS!!!

Minha História

Me chamo Sônia Aparecida de Almeida Lemes Melo, sou casada dese 1979, teno 48 anos, sou mãe de 4 filhos homens. No passar desses 30 anos trabalhei muito para ajudar meu marido e também na educação dos filhos, desde então fiz vário cursos, aprendi a fazer várias "coisas", mas ainda faltava o bordado à máquina, meu grande sonho!!!
Então veio morar em nossa comunidade Terezinha Barbosa, uma bordadeira incrível, ela me ensinou a bordar. Não foi fácil, o bordado à máquina é muito trabalhoso. Bordei por muito tempo sozinha, mas um dia formamos a Associação, outras mulheres parenderam o rechilieu e hoje me sinto realizada por não precisar sair da zona rural e por aprender artesanato tão belo. Enfrento chuvas, enchentes e outros obstáculos pois moro a quase 3 Km da Associaçào e mesmo assim não desanimo, me sinto honrada, sou guerreira e sou feliz.

MINHA HISTÓRIA

Meu nome é Aparecida Donizete de Moraes Gomes, sou casada, tenho três filhos, todos casados, tenho três neto. O que me fez procurar a Associação foi uma forte depressão que estava me destruindo, pois eu me sentia muito só poruqe meus filhos estavam casados e ficamos só eu e meu marido em casa. Como ele trabalhava o dia todo, eu ficava em casa sozinha, tinha acabado de perder a minha mãe. Então comecei a frequentar os encontros da comunidade e cada dia eu aprendia uma "coisa"nova e isso ia me entusiasmando. E no outro dia eu voltava pra fazer mais algumas coisa e assim fui aprendendo me sentindo mais feliz, fui esquecendo um pouco os problemas da vida e cada vez mais eu sentia necessidade de is encontrar com a turma para aprender mais. Lá a gente conversava bastante e isso me ajudou muito.

De pouco a pouco fui aprendendo "coisas"novas e hoje me sinto muito orgulhosa e realizada por tudo que sei e por ver nossos trabalhos apresentados por esse Brasil afora.

HOJE EU ME SINTO FELIZ!!!!!!

Minha História

Me chamo Maria Aparecida Alves (Mariínha) tenho 62 anos, casada a 37, tenho duas filhas e 4 netos. Já participei de vários cursos ministrados pelo Senar, fui catequista por muitos anos, coordenadora da comunidade, onde hoje é a sede da Associação. Juntamente com meu esposo, minhas filhas e vizinhoss organizamos vários eventos neste local. Os anos se passaram, minhas filhas se casaram ficando só eu e meu marido. Chega um momento em nossas vidas que começamos a nos perguntar: -E agora o que eu vou fazer? Mas como Deus sabe todas as coisas mudou-se para nossa região minha cunhada Tereziha Barbosa que é bordadeira ha muitos anos e vendo a realidade e a situação de cada mulher daquele lugar começou a ensinar a bordar, individualmente, foi ai que surgiu a idéia de formar um grupo para trabalhar todas juntas, começamos a nos reunir cada uma com sua história e força de vontade, despertando em nós sonhos e objetivos que antes não tínhamos.
Na minha juventude tinha um desejo muito grande de aprender a bordar, mas não tive oportunidade. Agora com pouco de receio encarei o desafio, pensei que não fosse conseguir manusear o bastidor, mas nossa profesora nos incentivava mito e fiquei muito feliz quando fiz meu primeiro forrinho. Formamos então a Associação Dona Adelaide. Adelaide é minha sogra mãe, mulher aqui da região que sempre respeitei e admirei pelo seu exemplo de vida, de amor e de fé. Ela tinha um sonho de construir uma capela neste local e meu marido atendendo seu pedido cedendo então um espaço para que fosse construido um barracão para celebrar sua missão e lá se transformou em sededa Associação. Tenho o privilégio de morar bem pertinho, somos 10 mulheres valentes e trabalhadoras nos reunindo 3 dias da semana para confeccionar nossos trabalhos, tornamos uma verdadeira família, em nossos encontro trabalhamos, cantamos, conversamos, nos divertimos e trocamos experiências que muito nos enriquece. Me sinto honrada de ser uma das mais velhas do grupo e quero deixar aqui neste espaço testemunho e exemplo de mulheres guerreiras, para outrasmulheres que acessarem nosso blog que estão se sentindo tristes, desmotivadas e sem valor... Quero dizer que tem um Deus que cuida de nós e o simples fato de estarmos respirando já vale a pena viver. Temos que ser otimistas e nos valorizar mais, somos muito mais do que pensamos, valemos muito mais do que imaginamos.Busque dentro de você seu talento, suas habilidades e crie sua história!!!!!

NOSSO LUGAR !!!!!

Nosso lugar, onde começamos a grande de luta de criar uma associação , é um lugar de uma beleza maravilhosa. Estamos no município de Gurinhatã, Minas Gerais. Nossa Associação de na zona rural onde todas tem varias dificuldades de chegar a associação, mas com a grande força de vontade de todas, estamos lá todo dia que for necessário. Nossa sede é um barracão muito simples ,e foi fundado por dona Adelaide Soares de Freitas para fazerem missas religiosas e terem um ponto de encontro entre as familias que moravam na região de santa cruz do temeroso e assim ficou por muito anos até que um dia um grupo de mulheres resolveram se reunirem nesse barracão para poderem ter um lazer e esquecerem das sua vida monótona de donas de casa.Resolveram então fazer artesanato, no começo tinha vários artesanato :ponto cruz, crochê, macramê, crochê em barbante, pintura em tecido, bordado a máquina,etc.... Fazíamos de tudo um pouco em dia fomos convidas a fundar uma associação de artesanato, depois de muito discutir entramos em um acordo e fundamos associação que hoje tem o nome de ASSOCIAÇÃO DE ARTESÃOS DONA ADELAIDE SOARES DE FREITAS.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Trabalho artesanal em RECHILIEU

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